RADAR CULTURAL Gestão e Projetos - Empresa especializada em gestão e produção cultural criada em 2007 com a proposta de pensar estrategicamente o fazer artístico numa dimensão social, política e econômica. Objetiva facilitar as relações entre as áreas envolvidas viabilizando iniciativas culturais bem articuladas criando redes e oportunidades para novas conexões.
Atuando nos mais diversos segmentos culturais - dança, música, teatro - oferece suporte operacional à cena cultural brasileira.
Especializada em Elaboração e Agenciamento de Projetos Culturais nas Leis de Incentivo, Consultoria e Assessoria à Artistas Independentes e Companhias Profissionais, Direção de Produção, Produção Executiva e Direção de Palco, Formação e Coordenação de Equipes para eventos Culturais, Turnês Nacionais e Internacionais, Assessoria de Imprensa e Divulgação, Captação de Recursos e Prestação de Contas.
Sócia Fundadora e Direção de Produção: Solange Borelli
Diretora Administrativa e Produção Executiva: Selene Marinho

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Cássio Gava & Os Mascates com o show ‘TROPICÁLIA’ se apresenta na FUNARTE SP dentro do Projeto RADAR UNDERGROUND dia 11 de abril, quinta-feira, 20 horas. Show de abertura com Mário Montaut.


O cantor e compositor Cássio Gava surpreende em seus cds com composições que passeiam do erudito ao popular e ao mostrar uma grande intimidade com a arte de arranjar. No trabalho de Cássio, é bastante difícil separar o tripé letra/música/arranjo, que juntos vão formando um conjunto orgânico fascinante. O segredo é uma mistura de melodias simples, letras interessantes, vocalizações bem acabadas e arranjos apurados que vão desde uma base rítmica moderna até uma harmonização rica que, curiosamente, não perde a simplicidade. Entre seus parceiros estão Aldir Blanc, Chico César, Zeca Baleiro, Luiz Tatit, Vicente Barreto e J.C.Costa Netto entre outros. Quase cem artistas participaram de seus cds, entre instrumentistas de grandes orquestras e experientes músicos de shows, destacando-se o renomado Osvaldinho da Cuíca, Bocato e amigos como Kleber Albuquerque, Fernando Forni e Márcia Salomon. Seu primeiro disco contou com a apresentação de Tom Zé, e o segundo teve textos de Jorge Mautner e Mário Montaut. Com criatividade e personalidade, Cássio Gava dá sua importante contribuição à música popular brasileira. 
Abertura com o show de Mário Montaut, compositor paulistano, com três cds gravados: “Bela Humana Raça” (Dabliú Discos),  “Brincos do Mar e o Infinito”  e  “Samba De Alvrakélia”, lançamentos independentes de grande repercussão nas rádios brasileiras.

RADAR UNDERGROUND - Um caldeirão sonoro com músicos e bandas de primeiríssima categoria que transitam pelo Rock, Blues, Jazz, Pop, MPB, passando pela música eletrônica, instrumental e experimental.





É a RADAR CULTURAL Gestão e Projetos 
investindo na música contemporânea de artistas independentes.

Serviço:
11 de abril, as 20 h. FUNARTE SP - Sala Guiomar Novaes, Alameda Nothmann, 1058, Campos Elíseos (próximo a Estação Santa Cecília do Metrô).  Ingressos: R$ 10,00 (inteira), R$ 5,00 (meia entrada)
Informações: 11. 9 8178.3307      11. 9 6084.3132       11. 4316.5724      11. 3534.9193






quinta-feira, 28 de março de 2013



FUNARTE e RADAR CULTURAL
apresentam
‘RADAR UNDERGROUND’

A FUNARTE SP vai ferver em abril ! Um caldeirão sonoro com músicos e bandas de primeiríssima categoria que transitam pelo Rock, Blues, Jazz, Pop, MPB, passando pela música eletrônica, instrumental e experimental invadirão a Sala Guiomar Novaes, espaço de excelência especialmente dedicado à música, no Complexo Cultural Funarte SP. 
Quatro dias de muita música !

É a RADAR CULTURAL Gestão e Projetos investindo na música contemporânea de artistas independentes que não pertencem ao mainstream musical.  

Segundo Solange Borelli, sócia fundadora da Radar Cultural, Independente com um significado maior do que apenas atuar por conta própria ou ser autônomo em relação às grandes gravadoras. Independente no sentido de outra valoração dentro das cenas musicais por parte dos fãs, produtores e jornalistas, que observam e respeitam artistas e grupos que atuam fora dos moldes dos grandes conglomerados midiáticos.
Nesta primeira edição a galera de São Paulo vai arrebentar!  
Todas as noites sobem ao palco duas bandas:
Dia 11 de abril: CÁSSIO GAVA & OS MASCATES (show de abertura: Mario Montaut)
Dia 12 de abril: MARCOS BOI & MAD DOG BLUES (show de abertura: Cia. Pirofórica de Blues)
Dia 13 de abril: MAURICIO FERNANDES & BANDA (show abertura: Trio Marimbondo)
Dia 14 de abril: LAURA FINOCCHIARO & BANDA (show de abertura: DRUMAGIK LIVE BAND)
Agora é conferir.
RADAR UNDERGROUND - Dias 11,12, 13 e 14 de abril, sempre as 20 h. FUNARTE SP - Sala Guiomar Novaes, Alameda Nothmann, 1058, Campos Elíseos (próximo à estação Santa Cecília do Metrô).  Ingressos: R$ 10,00 (inteira), R$ 5,00 (meia entrada)  
Informações:     producaomusica@radarcultural.com.br





sábado, 16 de fevereiro de 2013

ESTANTRES DANZA - Bogotá (CO)

SIN AIRE PERO...CON MAS VIDA e  CONCIERTO PARA CUERPO


RADAR CULTURAL E TEATRO DE DANÇA apresenta o grupo ESTANTRES DANZA, da Colômbia. (29 e 30 de abril e 01 e 02 de maio 2010)

O TD - TEATRO DE DANÇA (instituição vinculada à Secretaria Estadual de Cultura de São Paulo, gerenciada pela Associação Paulista de Amigos da Arte - APAA) apresenta no mês de maio uma atração internacional. Trata-se do grupo ESTANTRES DANZA, companhia da Colômbia, que apresentará duas de suas coreografias solo no palco do teatro: “Concierto para Cuerpo” e “Sin Aire... Pero com más vida”. Sediada na capital Bogotá, a companhia colombiana foi criada em 2001 e ganhou espaço no cenário da dança de seu país graças ao constante processo de criação. Seu repertório soma onze peças participou de diversos festivais de outros países, inclusive no Brasil.

A primeira coreografia da noite é Concierto para Cuerpo (2009), do co-diretor Eduardo Ruiz Vergara. Na peça, que estreou no ano passado, o bailarino exibe uma sequência de movimentos, extravasando seus pensamentos e emoções em monólogos que dialogam com a trilha sonora de sua autoria. Em Sin Aire.. Pero com más vida (2008), co-diretora, bailarina e coreógrafa Vivian Nuñez Medina, investiga o desassossego da alma, convidando o espectador a entrar no espaço e no tempo da intimidade.

"Concierto para cuerpo" (Eduardo Ruiz Vergara)
http://www.youtube.com/watch?v=iLglrw0HP5Q

e" Sin aire...pero con más vida" (Vivian Nuñez Medina)
http://www.youtube.com/watch?v=Bwsb5uL7izA

29 e 30 de abril e 01 e 02 de maio
Quinta e sexta 21h
Sabado as 20h
Domingo as 18h
60 minutos de duração
classificação livre

www.estantres.org

Realização: Estado do governo de São Paulo
Produção: Estantres danza - Teatro de dança - Associação Paulista dos amigos da arte  e Radar Cultural Gestão e Projetos.

PROCURANDO SCHUBERT - NÚCLEO DE PESQUISAS EM LINGUAGENS HÍBRIDAS

concepção e direção: Fabio Mazzoni 

direção coreográfica: Sandro Borelli 
interpretação: Jacqueline Gimenes 
participação: Eric Lenate
direção de arte: Gustavo Lanfranchi 

iluminação e trilha sonora: Fabio Mazzoni

fotos: Emídio Luise 
direção de Produção: Solange Borelli 
assistente de Produção: Selene Marinho



Release: Procurando Schubert se reveste de ficção científica para abordar o homem contemporâneo. A busca pelos grandes ideais, a alma do romantismo, encontra-se totalmente subjulgada. Num surto universal, o mundo moderno produziu gerações de seres instantâneos, que deixa para trás apenas o rastro da sua displicência. À margem, talvez, de nossos últimos passos sobre a terra, vivemos inconscientemente na inebriante inércia niilista: nada a fazer!

Temporada de 28 abril a 04 de maio 2010 na Sala Paulo Emílio - Centro Cultural São Paulo
Projeto SEMANAS DE DANÇA
Produção: RADAR CULTURAL - GESTÃO E PROJETO

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

HISTÓRIAS DA MALOCA
Cínica Cia. de Teatro
Direção: Dudu Oliveira
Produção: RADAR CULTURAL - Gestão e Projetos
Temporada abril e maio 2010 Teatro Paulo Eiró (SP)
A Cínica Cia. traz a cena personagens eternizados por Adoniran Barbosa, ícone da cultura popular paulistana, por meio de suas composições musicais inesquecíveis.



SAPATOS BRANCOS - 
NÚCLEO LUIS FERRON

Projeto aprovado pelo IV Edital de Fomento à Dança para a cidade de São Paulo 2008
Produção: RADAR CULTURAL Gestão e Projetos
Direção de produção: Solange Borelli
Elenco: Luis Ferron, Tony Siqueira, Zélia de Oliveira, Mestre André, Mestre Ednei, Jorge Nascimento, Maurici Brasil.

Temporada realizada durante o ano de 2008 e 2009 totalizando 24 apresentações nos mais diversos espaços cênicos da cidade de São Paulo.



O Núcleo parte essencialmente das experiências estéticas do artista da Dança Cênica Paulistana e Artista Educador LUIS FERRON, e mantém sua linha de pesquisa focada em abordagens e técnicas destinadas a singularidades corporais inseridas na criação. Com sede instável na cidade de São Paulo, tem como característica principal a transição entre espaços culturais, alimentando-se do novo em lócus. Periferia – Centro – Periferia.  Desenvolve tanto pesquisas da origem, tradição e transformação do carnaval paulistano, quanto a dramaturgia corporal de artistas-cidadãos da Terceira Idade. Envereda também por outros projetos de criação e difusão da dança cênica desenvolvendo criações coreográficas que interagem com diversos núcleos e artistas independentes.

Acumula em seu currículo diversos prêmios tais como: Prêmio RUMOS DANÇA ITAÚ CULTURAL/ edição 2006-2007 para o desenvolvimento de uma pesquisa que culminou na produção da obra Desmundos – Diálogos 1 , Prêmio APCA – 2009 categoria concepção pelo espetáculo SAPATOS BRANCOS e o prêmio Bravo! Bradesco Prime de cultura 2010 de melhor espetáculo SAPATOS BRANCOS. O Núcleo também foi contemplado em editais que possibilitam um aporte financeiro para pesquisa, criação e circulação de espetáculos de dança tais como: SESI DANÇA – 3ª edição/2007, PROAC Circulação 2008, IV, VI e X Edital de Fomento à dança para a cidade de São Paulo, dentre outros.
Luis Ferron, junto com Tony Siqueira, assume a denominação de núcleo artístico em 2007 no sentido de situar uma forma de organização coletiva que respondesse ao seu modo de produção artística. Uma companhia de dança desenhada aos modos tradicionais de organização coletiva não traria sentido para este artista que se revela inquieto frente a cada nova temática pesquisada e mais inquieto ainda perante a escolha do novo elenco – artistas parceiros que possuam perfil necessário para a nova criação.  Foi o ocorrido com Desmundos – Rumos Dança Itaú Cultural 2006/2007, a qual exigia como principal elemento dramatúrgico, corpos com deficiência motora. Ocorrido também com o espetáculo Sapatos Brancos no qual traz em seu elenco nativos das escolas de samba paulistanas.

Juntando bailarinos aos Mestres Salas André e Ednei Mariano, mais a porta bandeira Zélia de Oliveira, pôs em cena muitas das inquietações sobre o corpo híbrido que experimenta a dança de raiz, a encruzilhada das trocas, as esquinas da malemolência, fazendo da dança negra sua sobrevivência no linóleo. Ali, os corpos se amparam, se erguem, segurando com maestria o estandarte da inovação.

(Carlinhos Santos - jornalista e autor da coluna 3por4  no Jornal Pioneiro, de Caxias do Sul)

Ferron busca em cada parceiro artista uma história além da corporeidade treinada para a cena, uma corporeidade histórico-cultural que traga algo além do gesto e potencialize a criação a partir das singularidades e seus ineditismos. É a partir deste modo de compreender a composição – elenco e temática, que surge a necessidade de repensar maneiras de organizar um coletivo no sentido de agregar artistas com maiores possibilidades de variáveis dialógicas, signos dramatúrgicos, junto ao novo assunto tratado. Obviamente a questão sustentabilidade financeira também contribui para esse tipo de organização.
Talvez este seja o formato que venha caracterizar este Núcleo, e quem sabe uma futura companhia de dança, a partir do histórico singular dos artistas parceiros com potência coerentemente plausível ao assunto tratado em tempo e espaço.

SAPATOS BRANCOS representa um marco na trajetória do Núcleo, um marco também na consolidação da sua identidade poética. A pesquisa cênica-coreográfica trouxe elementos dramatúrgicos únicos e espetaculares. Ao investigar temas e questões que envolvem tradições pertinentes ao carnaval paulistano, as suas escolas de samba e especialmente o ritual presente na dança do Mestre Sala e Porta Bandeira, explorando também a riqueza do seu gestual, desvela significados desse ritual, transitando por onde todas as culturas se comungam, onde gerações, crenças e etnias se misturam, na diversidade cultural numa das maiores festas populares do mundo: o carnaval. 


‘As ações pontuais fizeram emergir uma consciência e um novo olhar sobre o cotidiano, unificado pela cor de suas identidades Ao falar sobre a necessidade de ser poroso, absorvendo as informações trazidas pelos sambistas reunidos no espetáculo Sapatos Brancos,  apresentado no Ginásio Tancredo Neves (o popular Sabiazinho), o coreógrafo Luis Ferron deu uma das chaves para o entendimento das potencialidades dos encontros e fóruns pedagógicos do Festival do Triângulo. Ao botar foco em diferentes situações e questões em torno das identidades do corpo negro, falando de matrizes, deslocamentos e apropriações, tramam-se novas redes de ação. No reconhecimento do outro e de suas realidades, cada indivíduo ou grupo se apropria de novas informações, redimensionando sua prática artística e social. As trocas, as contaminações, a noção de que não existem fronteiras entre as diferentes facetas da realidade dos afro-descendentes, reorganiza o movimento de cada grupo, fortalecendo suas práticas cotidianas. O periférico vira questão central, tecendo uma rede de emergências. E é também a partir delas que as identidades dos corpos negros serão fortalecidas, invertendo a lógica da exclusão.’

(Carlinhos Santos - jornalista e autor da coluna 3 por4  no Jornal Pioneiro, de Caxias do Sul - texto apresentado no 22o Festival de Dança do Triangulo 2010)


O Núcleo tem divulgado seus trabalhos no estado de São Paulo em diversos espaços cênicos convencionais ou alternativos, dentre os quais se destacam: Teatros do SESI nos municípios de Sorocaba, Rio Claro, Birigui, Araraquara, Franca, Itapetininga, Escola de Samba VAI VAI, Grêmio Recreativo e Cultural Escola de Samba Unidos de São Lucas, Grêmio Recreativo Escola de Samba Camisa Verde e Branco, Sociedade Rosas de Ouro, Galeria Olido, Ceu Rosa da China, Ceu São Rafael, Escola de Samba Barroca Zona Sul, Arsenal da Esperança, Centro Cultural São Paulo,  Escola de Samba Acadêmicos do Tucuruvi – AMESPBBESP, CEU Aricanduva, CEU Curuça, CEU Azul da Cor do Mar, CEU Pera Marmelo, CEU Água Azul, Aldeia Krukutu, CCJ – Centro Cultural da Juventude, Parque da Água Branca, Associação Cultural Monte Azul, Teatro de Dança, Sacolão das Artes, Espaço Ninho Sansacroma, Sesc Santo André, dentre outros.



Sapatos Brancos, espetáculo concebido pelo coreógrafo Luis Ferron, de São Paulo, foi eleito o melhor espetáculo do ano pelo prêmio Bravo! Bradesco Prime de Cultura, promovido anualmente pela revista Bravo!, da Editora Abril. 

Foi a bailarina e coreógrafa Sônia Mota, atual diretora artística da Cia. de Dança Palácio das Artes, de Belo Horizonte, quem entregou o troféu para Ferron, em evento ocorrido em 25/10/2010 na Sala São Paulo, com apresentação do ator Lázaro Ramos.  




O Prêmio Bravo! reconhece os melhores da produção cultural do Brasil nas áreas de literatura, artes plásticas, cinema, música, teatro e dança. O júri de dança desta sexta edição do prêmio reuniu Ana Teixeira, artista e pesquisadora, o coreógrafo Sandro Borelli e a jornalista Ana Francisca Ponzio, editora do Conectedance. Luis Ferron foi escolhido entre três finalistas, que incluíram as coreógrafas Lia Rodrigues, do Rio de Janeiro (pelo espetáculo Pororoca) e Marta Soares, de São Paulo (por Vestígios). 



Sapatos Brancos é um dos bons resultados da lei de Fomento à Dança, da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, que proporcionou a produção do espetáculo. Esta criação de Ferron investiga temas e questões que envolvem as tradições do carnaval paulistano, suas escolas de samba e especialmente o ritual do mestre-sala e da  porta-bandeira. Explorando a riqueza desta cultura, ele conseguiu produzir uma obra livre de clichês, cujo elenco inclui um casal de autênticos sambistas.
Ana Francisca Ponzio - conectedance.com.br/materia
Mestre Gabi, Luis Ferron e Mestre Ednei Mariano.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

JOGOS CASUAIS
NÚCLEO MARCOS MORAES
Projeto aprovado pelo 4º Edital de Fomento à Dança para a cidade de São Paulo
Produção RADAR CULTURAL- Gestão e Projetos


O Núcleo Artístico Marcos Moraes está em cartaz com Jogos Casuais no Teatro Coletivo Fábrica, em São Paulo. Além de assinar concepção e direção, Moraes atua ao lado das intérpretes-criadoras Soraya Sabino e Teresa de Toledo. Real e virtual se misturam na montagem, que explora o universo dos jogos eletrônicos e da internet. O diretor explica que a montagem não é dirigida exclusivamente para jovens. “É para todo tipo de público, até para crianças. Temos duas sessões fechadas para escolas.”


“Investigar a relação das pessoas através das mídias”, conta Moraes, é a intenção. A pesquisa partiu da idéia de jogar, o que inclui o chamado jogo social. “Começamos a pensar em paralelos na cidade de São Paulo e chegamos à saturação da informação e à aceleração do tempo e, então, aos jogos eletrônicos e à internet”, diz.

A fim de tornar mais clara a relação entre real e virtual, o espetáculo utiliza o recurso do vídeo – há momentos em que os intérpretes-criadores interagem com ele. “A relação com o computador foi a disparadora da pesquisa de movimento. A construção cênica foi pensada a partir da fragmentação e da velocidade do computador. Há algumas distorções visuais que criam um espaço que reproduz algo da tela do computador, mas não de maneira direta”, relata o diretor.






“Sem entregar respostas porque elas são diferentes para cada um ou sequer existem”, diz Moraes, Jogos Casuais lida com a organização da sociedade contemporânea e especula sobre “como as pessoas mantêm a consciência dentro do âmbito social.” “Há uma tendência alienante no sentido da redução da pessoa em uma coisa só: consumidor.” O espetáculo discute a influência do “bombardeio de informações” e questiona “até onde há autonomia quanto às escolhas pessoais, o que tem a ver com a construção do espaço da consciência”.

O diretor investe na perspectiva crítica: “Colocamos questões para o público construir significados. Queremos que algo se transforme nas pessoas, que elas percebam que somos sujeitos da nossa vida. Mas esse discurso não é explícito. O público completa o diálogo, expande sentidos”.


Teatro Coletivo Fábrica. Rua da Consolação, 1.623, São Paulo, SP. Fone (11) 3255-5922. Sextas e sábados, às 21h30, e domingos, às 20h. R$ 15. Até 7/12.


Escrito por Mauro Fernando 28/11/2008 (Blog ROTUNDA)